Semáforo que nunca mais fica verde. Google tem a solução

15/10/2023

Os semáforos estão nas cidades para ajudar ao fluxo do trânsito, mas podem ‘aprender’ a funcionar de forma mais eficiente ao longo do dia.

Para os defensores da condução autónoma, qualquer esquina com semáforo é hoje uma forma pouco eficiente de controlar os padrões de trânsito. Em vez disso, os fabricantes estão a desenvolver automóveis que vão comunicar uns com os outros para coordenar a fluidez do tráfego, aproveitando as zonas de desaceleração, onde normalmente se causam engarrafamentos, para gastar menos 20 por cento de energia ao mesmo que tempo que retiram até 30 por cento ao tempo de viagem, tudo isto evitando acidentes.

Não significa isto que possamos acreditar numa cidade sem semáforos. Numa primeira fase, com autonomia parcial, estes sinais luminoso vão ser complementados por Inteligência Artificial, para adaptar a sua velocidade e distância.
E a Google já sabe como: conectando um medidor de fluxo de tráfego a um semáforo inteligente, o Green Light, um projeto assente nos sistemas do Google Maps, versátil e adequada a todos os tipos de cidades e que dispensa todo o tipo de hardware adicional para se adaptar à sinalização rodoviária existente.

Como funciona?
Semáforos que sabem quando devem ficar verde nas diferentes alturas do dia podem ajudar a resolver alguns dos problemas de trânsito nas cidades. O sistema Green Light utiliza a tecnologia de Machine Learning para ‘aprender’ a funcionar durante os congestionamentos, ou evitando-os.

O modelo recorre às ferramentas do Google Maps, a cartografia das cidades e todas as informações de trânsito em tempo real, medindo os tempos de ciclo do semáforo, de transição e o tempo de operação do sensor, para treinar sistemas de Inteligência Artificial que ajustam os horários dos semáforos, ora reduzindo o tempo de espera até à abertura do sinal verde para avançar, ora acelerando a passagem para o vermelho.

A Google está já a testar esta solução em 12 cidades do mundo.