No caso de marcas desportivas com o pedigree da Ferrari, Lamborghini ou McLaren, o drama é ainda maior, e por isso não é de estranhar que em Woking já se esteja a trabalhar não só no substituto do V8 de 3.8 litros que atualmente faz parte de todos os modelos da marca britânica, e que foi desenvolvido em conjunto com a Ricardo, mas também em novos motores elétricos que possam retirar essa carga ambiental de cima dos ombros, com tudo o que isso implica do ponto de vista financeiro.
15 modelos… a troco de 1 milhão de libras!
Dos 15 novos modelos anunciados até 2022 pela McLaren, metade terá propulsão híbrida, revela o plano de produto “Track22”, onde o construtor fixou, no início do ano passado, os objetivos para os próximos cinco anos. Os novos 720S e o 570 Spider são dois desses novos produtos, o que significa que até lá ainda serão desvendados 13 automóveis. Um deles poderá ser totalmente elétrico, enquadrado na linha de produto “Ultimate Series” — a de maior desempenho, à frente da “Sport Series” e “Super Series”.
O plano traduz um investimento de 1 bilião de libras, o que diz tudo sobre as intenções da marca neste propósito, com parte deste montante a ser utilizado no desenvolvimento de uma nova arquitetura de motor.
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