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Opel prepara gama elétrica: Corsa e comerciais ligeiros na linha da frente

A Opel lança uma nova geração Combo, ainda sem oferta elétrica. Todavia, está previsto que os comerciais ligeiros da marca alemã passem a acolher soluções eletrificadas. O Combo Life (versão de passageiros, na foto) possui dois níveis de equipamento (Enjoy e Innovation). O Opel Combo Life tem preços a partir de 22.990 euros
Uma das tecnologias que o Cambo furgão terá é um indicador de excesso de carga: com um simples toque numa tecla o utilizador fica a saber se o carregamento que acabou de fazer excedeu o limite do veículo. O furgão Combo está disponível a partir de 20.310 euros
Os comerciais ligeiros são viaturas largamente usadas em meio urbano, pelo que a Opel entende que as opções elétricas serão "incontornáveis" no futuro. De momento, na quinta geração Combo que chegará ao mercado no final de novembro, essa motorização não está ainda disponível. No novo Combo furgão (versão de mercadorias), o compartimento de carga tem, quer em termos de distância entre as cavas das rodas, quer em comprimento, espaço suficiente para duas euro paletes
O Opel Combo Life terá duas variantes de carroçaria, uma versão standard (de 4403 mm) e outra XL (4753 mm de comprimento), qualquer uma delas com versões de cinco e sete lugares

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Numa altura em que a 5ª geração do Combo – versão de mercadorias e de passageiros – se prepara para ser vendida entre nós, os responsáveis da Opel garantem que irão, igualmente, ter uma oferta elétrica neste segmento.

A Opel quer entrar no negócio dos elétricos, tendo definido que até 2024 todos os seus veículos de passageiros terão algum tipo de eletrificação.

Trata-se, de resto, de uma linha de orientação que se estende às restantes marcas do Grupo PSA (Peugeot, Citroën e DS), no qual a Opel passou a estar integrada e que está em sintonia ainda com o Plano PACE traçado pelo português Carlos Tavares, CEO da PSA, para tornar a Opel lucrativa.

Esta estratégia levará a que já no próximo ano tenhamos o lançamento de um Grandland X Hybrid Plug-in e, no final de 2019 (mais possivelmente início de 2020), o best seller Corsa ganhará uma versão 100% elétrica, a qual será fabricada em Saragoça, Espanha, na mesma linha de montagem das demais variantes e motorizações do utilitário. Este modelo será, assim, concorrente direto do Renault Zoe.

O BEV Corsa utilizará a plataforma Common Modular Platform (CMP) do Grupo PSA, base que será usada para os novos Peugeot 208 e Citroën C3.

Numa altura em que a Opel se prepara para introduzir a 5ª geração do Combo e considerando que os comerciais ligeiros são veículos com um grande enfoque no transporte urbano de mercadorias, o fabricante de Rüsselsheim irá, igualmente, ter uma oferta elétrica neste segmento.

Comerciais Opel também serão elétricos

Em declarações ao Watts On, Armando Carneiro Gomes, Country Manager da Opel Portugal desde fevereiro deste ano, afirma que “para a divisão de viaturas comerciais também há uma estratégia elétrica. E o Combo também se insere nesse plano, embora ainda, neste momento, preferimos não adiantar o calendário previsto”.

Carneiro Gomes considera mesmo que esse caminho da eletrificação “é incontornável” ser percorrido por toda a indústria até como uma forma dos fabricantes conseguirem alcançar a média de emissões de 95 g/km de CO2 a que estão obrigados a chegar no ano 2021, no espaço europeu.

“A apetência do consumidor e do mercado, juntamente com a necessidade de cumprir as normativas europeias ditarão a direção a seguir pelas marcas de automóveis”, reforça o responsável da Opel no nosso país.

Gasóleo a perder terreno nos veículos de passageiros

À margem da apresentação nacional da nova gama Opel Combo (furgão e versão de passageiros chamada Life) e relativamente à relação de força nas vendas do Diesel e da gasolina no segmento dos comerciais ligeiros, Carneiro Gomes referiu ao Watts On que o gasóleo continua a ser dono e senho das preferência dos profissionais.

Todavia, a nível dos veículos de passageiros, o responsável da Opel faz notar que se observa uma alteração no estado das coisas: “Nalguns modelos, há uma paridade entre os valores residuais de motorizações a gasolina e Diesel, ao fim de 36 ou 48 meses. Ou seja, nota-se uam valorização da gasolina face à proposta a gasóleo”.