Em paralelo, a central que foi colocada no parque de estacionamento da unidade fabril, também faz sombra aos veículos dos colaboradores que ali trabalham.
A potência instalada de 354 kWp, que já permitiu à Vygon diminuir em 30% os seus custos com energia, tem a capacidade de produzir anualmente 500 MWh de energia limpa e permite evitar a emissão de 235 ton de Co2, por ano.
Portugal é a primeira aposta do grupo em energia solar e serviu como projeto piloto que pode ser replicado noutras geografias onde o grupo está presente.
A Vygon é uma empresa francesa, fundada em 1962, que produz e comercializa dispositivos médicos de uso único. Está presente em 25 países e em Portugal desde 1994. Com um grande investimento em investigação e desenvolvimento tecnológico, a Vygon disponibiliza várias gamas de produtos para cirurgia, pediatria, neonatologia e obstetrícia e dispositivos de alta segurança patenteada para oncologia.
REDUÇÃO DA FATURA ENERGÉTICA EM 30% E MENOR DEPENDÊNCIA DA REDE ELÉTRICA.
Nuno Barbosa, CEO da Vygon Portugal, refere que, “com o projeto desenvolvido, a Vygon tinha o objetivo de reduzir os custos de energia em 30%, algo que já alcançou e estamos muito orgulhosos uma vez que encabeçamos um projeto que agora se estendeu a mais filiais do grupo”.
“As empresas estão a tomar consciência da importância de descarbonizar a sua atividade e isso faz-se com a integração de várias soluções. Este projeto com a Vygon é um claro exemplo de como é possível integrar produção de energia limpa e mobilidade sustentável”, destaca João Guerra, diretor de marketing e comunicação da Helexia Portugal.
Descarbonizar o setor farmacêutico
Os especialistas da Helexia apontam que o setor farmacêutico, “como muitas outras indústrias, tem um papel significativo a desempenhar nos esforços de descarbonização para combater as alterações climáticas e ajudar a construir uma economia de baixo carbono”.
Na leitura da Helexia, “este setor apresenta várias oportunidades na transição energética: produção de energia limpa para autoconsumo, implementação de medidas de eficiência energética e até mesmo migrar a frota para veículos elétricos, são caminhos que o setor farmacêutico pode percorrer”.
“Várias empresas, como a Vygon, estão já a fazer este roteiro de descarbonização, dando o exemplo de compromisso com a sustentabilidade, mas em simultâneo tornando-se mais competitivas. Os custos da energia neste setor são muito importantes para garantir rentabilidade, portanto poder ter poupanças significativas e previsibilidade nestes custos é crucial para promover a competitividade”, evidencia a Helexia.
