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Guerra das baterias promete automóveis com o triplo da autonomia

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A procura por mais eficiência nas baterias dos automóveis elétricos tem levado a uma guerra entre vários cientistas, para tentar ser o primeiro a encontrar uma tecnologia mais viável. O vencedor vai ser o grande público, pois esta guerra tem levado não só à criação de tecnologia para baterias com mais carga elétrica, mas também com custos de produção reduzidos.

Depois de novas descobertas no campo das células de combustível e das baterias com eletrólitos sólidos, a bateria mais tradicional ganha novo fôlego, também ela oferecendo uma autonomia três vezes superior ao automóvel. Neste caso, foi o resultado de uma pesquisa da Universidade de Waterloo, no Canadá, onde foi descoberto que uso de lítio, não só na bateria (como já é comum), mas também no elétrodo negativo (em vez de grafite), pode ampliar a densidade de energia da bateria.

Usar o lítio no elétrodo causava dois problemas, risco de incêndio e corrosão mais rápida. Os investigadores da Universidade de Waterloo resolveram essa questão adicionando uma mistura de fósforo e enxofre ao eletrólito, causando uma reação com o elétrodo de lítio, que fica coberto com uma camada protetora. Assim, as baterias atuais podem ter mais capacidade energética sem aumentar os custos de produção.