M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Há vários anos que a McLaren tem uma gama de carros de estrada capaz de rivalizar diretamente com a Ferrari, Porsche, Aston Martin ou Lamborghini. A equipa de Fórmula 1 não só tem uma gama de vários modelos, como também se lançou na criação de tecnologias para a indústria automóvel, incluindo um novo motor elétrico, que vai ajudar a marca britânica a vender apenas desportivos híbridos ou elétricos até 2025.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A divisão McLaren Applied Technologies desvendou o CTU-400, um eixo integrado com dois motores elétricos, para uma potência total de 400 kW, ou 544 cv, dirigida diretamente às rodas. Este eixo, feito em conjunto com a Integral Powertrain e a Hewland, inclui duas engrenagens redutoras, para manter a força do motor controlada em curva. O CTU-400 promete ser bastante compacto, poupando espaço e peso em comparação com o atual V8 biturbo encontrado no 570S e 720S.

A McLaren ainda não tem planos para colocar esta tecnologia num modelo de produção. A marca britânica tem previsto lançar 18 novos modelos até 2025, de modo a que, nos próximos sete anos, consiga substituir todos os seus automóveis por versões parcial ou completamente eletrificadas.

Este motor da McLaren Applied Technologies foi feito para mostrar o potencial da tecnologia, que poderia ser usada num desportivo mais acessível com mais de 500 cv, ou numa versão mais exclusiva de quatro rodas motrizes, com ambos os eixos elétricos, podendo assim ultrapassar os 1000 cv de potência. Em termos de distribuição de peso, poderá reduzir consideravelmente o centro de gravidade, melhorando o comportamento tanto em estrada como em pista.