O Rising Star é o mais recente projeto da Universidade Ben Gurion, em Israel, e foi revelado ao mundo na Convenção Internacional de Robótica e Automação, que teve lugar na Austrália. Tal como outras máquinas inteligentes criadas pelo universidade israelita, tem um design simples, com um motor único ligado por engrenagens às pernas, e um corpo central capaz de se mover de forma independente. Isto permite-lhe alterar o seu centro de gravidade, para evitar virar-se caso passe por cima de um obstáculo.
Mas mesmo que se vire, não há problema. As pernas, onde podem ser montadas rodas, estão acopladas em ângulos relativos ao corpo, pelo que a sua posição altera-se de modo a maximizar a sua velocidade de movimento, mesmo em áreas que teria dificuldade em atravessar… até mesmo com obstáculos verticais.
A Universidade Ben Gurion pretende que o robô seja usado em missões de reconhecimento e salvamento, pela sua capacidade de chegar onde outras máquinas não chegam. Para já, a principal dificuldade é fazer com que o algoritmo reconheça o obstáculo com que tem que lidar. A tecnologia também tem que ser replicada a uma escala maior, mas já há planos para um Rising Star capaz de transportar até 2 kg de carga.