M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O trabalho dos bombeiros em locais apertados ou dentro de homicídios é dificultado pela acumulação de fumo ou falta de visibilidade. Quando é necessário encontrar vítimas num edifício em chamas, isto faz com que se percam preciosos minutos a tentar encontrar uma saída do fumo. É por isso que surgiu o Smokebot, um robô criado para auxiliar os bombeiros em missões de salvamento dentro de edifícios em chamas.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O Smokebot foi criado na Universidade de Örebro, por uma equipa liderada por Achim Lilienthal, professor de ciência de computação nesta instituição sueca. Para assegurar que o seu trabalho é útil para os bombeiros no terreno, tem recebido a assistência de uma corporação da cidade de Dortmund, na Alemanha. O seu modo de trabalho é semelhante ao de um drone que já tem sido usado no auxílio para o combate aos fogos, nos Estados Unidos.

A principal função do Smokebot é ver além do fumo e mapear o terreno por onde os bombeiros vão ter que passar perdendo o mínimo tempo possível. Para isso, Lilienthal equipou o robô com com uma grande variedade de sensores, incluindo radar, laser, uma câmara térmica e até sensores para identificar tipos diferentes de gases perigosos, tanto em quantidade como em concentração. Assim, os bombeiros também podem saber do perigo de uma explosão mesmo antes de entrarem no terreno.

O Smokebot necessita de ser controlado remotamente pela equipa de bombeiros, mas pode mover-se sozinho para contornar obstáculos quando está a caminho do seu objetivo. Está permanentemente ligado à internet para se manter em contacto com a equipa, e caso perca a conexão, tem memória para regressar ao último local onde esteve ligado. Apesar de todas estas vantagens, ainda está não está pronto para ser colocado no terreno, pois necessita de 15 a 30 minutos para recolher dados sobre o local de um incidente, demasiado para os bombeiros esperarem para entrar em ação.