M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
As aeronaves elétricas prometem tornar-se vulgares num futuro próximo, a julgar pela quantidade de projetos vindos de novas start-ups empresariais. Neste caso, a Kitty Hawk, uma empresa americana, apresentou o seu terceiro projeto dos últimos cinco anos. A construtora baseada na Califórnia já tinha mostrado o Aero, uma mistura de moto voadora com drone, assim como o Cora, um táxi aéreo com espaço para o piloto e um passageiro. A sua mais recente proposta é o Flyer, mais um carro voador.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Na verdade, o Flyer da Kitty Hawk não é bem um carro voador, nem sequer um mini-avião. O seu estilo de voo e a sua estrutura são mais parecidos com um drone. com um cockpit aberto e cinco hélices em cada lado movidas por motores elétricos, montadas na estrutura dos flutuadores, que permitem ao Flyer aterrar suavemente tanto em terra como na água. Utiliza alguns dos conceitos desenvolvidos no Aero, mas com uma forma mais aerodinâmico, e oferecendo mais proteção ao piloto. Só lhe falta os mesmos elementos práticos do Cora.

Provando que é mais drone que carro voador, o Flyer vai ter um tempo de operação mais semelhante a este último, e só vai poder ser usado para lazer. Dependendo do peso do piloto, a bateria deverá garantir entre 12 e 20 minutos de voo, e nunca poderá subir muito mais que três metros acima do chão, nem andar mais depressa que 35 km/h. Aliás, dadas as suas características, vai estar mais à vontade a sobrevoar um lago ou um rio que terreno sólido. Com pouco menos de quatro metros de envergadura para albergar os 10 motores elétricos, vai ter estabilidade e força suficiente para o piloto tentar algumas manobras mais arriscadas. Nos Estados Unidos, não vai necessitar de licença de piloto, mas a Kitty Hawk recomenda tirar um curso antes.

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