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9 sinais de que o seu carro está a precisar de ‘reforma’

Obsoleto: Há quem lhes prefira chamar clássicos, mas muitos dos modelos que circulam estão já a ficar longe dos padrões de segurança e de qualidade que se verificam em muitos dos modelos novos. A ausência de itens como ar condicionado, direção assistida e vidros elétricos são bons indicadores de que a tecnologia do seu carro está 'presa' em 1989. Pode, no entanto, mudar para um leitor multimédia mais recente e montar umas colunas novas para contar com um sistema de áudio mais atual. Mas continuará longe dos mais recentes elementos de conectividade ao smartphone.
Cansado: Você bem tenta, mas o motor 1.6 a gasolina do seu carro não consegue ultrapassar aquele 'milinho' turbo na subida da autoestrada. Além disso, o motor parece ter perdido o seu rendimento e é bem possível que tal seja uma consequência do desgaste dos anos. Os problemas começam a aparecer e o custo das reparações começa a ser avultado. Pense que existem alternativas mais atuais no mercado – mesmo no de ocasião – que pode resolver esse problema.
Frio é problema: Relacionado com o ponto anterior, recorde-se que os dias frios podem ser um problema. Com o passar dos anos, elementos como o alternador e motor de arranque perdem a sua eficácia, fazendo com que dê à chave e o motor não 'desperte', apesar das suas boas preces. Por vezes, o problema não é de fácil deteção e o valor da reparação é mais alto do que o do carro. É fazer as contas...
Segurança: Muitos dos carros com 20 ou mais anos de idade ainda não tinham airbags ou sistemas de ABS e controlo de estabilidade também ainda era uma raridade. Poderá pensar que o carro tem tanto aço e ferro que é seguro, mas essa é uma falsa questão: o truque está na absorção e dissipação da energia proveniente de um impacto e os modelos mais antigos pecam por não conseguirem aproximar-se, sequer, daquilo que são os padrões atuais.
Ferrugem, essa velha inimiga: Os automóveis têm uma boa proteção anti-corrosão, fazendo que os indícios de ferrugem em elementos da carroçaria tardem em aparecer. Contudo, caso a manutenção da pintura tenha sido descurada ao longo do tempo, o seu aparecimento pode ser veloz e, se não for cuidada, pode alastrar a pontos essenciais da carroçaria. Tenha sempre em atenção a degradação do chassis e da carroçaria.
Escondido é melhor: Imagine o cenário: uns amigos convidam-no para um jantar e o grupo é grande. O seu carro, com 21 anos, pintura queimada e para-choques de plástico preto já descolorado pelo Sol, está longe de ser um portento de modernidade e, com alguma vergonha, decide deixá-lo longe da entrada do restaurante para que mais ninguém o veja. Se é verdade que não tem qualquer motivo para ter vergonha da sua máquina – afinal, é sua – também se pode dizer que é um sinal de que poderá querer olhar para um novo.
Água a bordo: Um dos problemas mais comuns com modelos antigos é a sua estanquidade que tende a ficar mais debilitada com os anos. Borrachas ressequidas, pequenos furos na carroçaria e folgas nos painéis podem originar a entrada de água a bordo, obrigando depois a uma árdua tarefa de secagem. Além disso, o cheiro a humidade que poderá ficar 'agarrado' no interior do carro é também um problema.
Por falar em cheiros: Os construtores têm pessoas específicas para a área do cheiro dos interiores, sendo essas responsáveis pela aplicação de um determinado aroma. Aquilo que, muito na gíria se chama, 'cheiro de carro novo'. Porém, ao longo dos anos, vai transportando mercadorias, as compras do supermercado, as batatas que traz da 'terra' dos seus sogros e os animais de família. Além disso, você gosta de correr e, de vez em quando, esquece-se de levar uma muda de roupa. Anos a fio destas práticas e o cheiro só melhora – por alguns dias – com as tradicionais árvores de pinho penduradas no espelho retrovisor.
Quantos são? Por fim, uma razão bem lógica. A família aumenta. Aproxima-se o primeiro 'rebento' e o pequeno citadino de duas portas começa a ser de difícil 'gestão logística'. Quando você era jovem, em 1994, o seu Polo de cinco portas era 'cool' e de fácil manutenção, mas agora é apenas pouco adequado para as suas necessidades. Em especial quando tem que meter a criança atrás e o carrinho de bebé na mala juntamente com a 'tralha' de férias.

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Com o passar dos anos, é usual que muitos dos carros comecem a apresentar pequenas dificuldades que começam a aconselhar a sua substituição por um modelo mais recente (mesmo que não seja novo, pelo menos um usado mais contemporâneo).

Atualmente, de acordo com dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), a idade média do parque automóvel nacional é de 12,4 anos, registados no final de 2015, embora desde então se tenham assistido a três anos de crescimento nas vendas. Contudo, esse aumento tem muito que ver com a prática de vendas à companhias de rent-a-car, pelo que muitos dos portugueses continuam fiéis aos seus ‘velhos amigos’, seja por opção, seja por necessidade. Afinal de contas, a aquisição de um automóvel não é tarefa menor em termos orçamentais.

Mas, como tudo, chega um momento em que os carros começam a dar problemas. Primeiro, um pequeno, depois uns maiores e, por fim, aquela fase em que os arranjos já não cobrem o valor residual do veículo. Tenha em atenção alguns indícios de que o seu carro quer partir para a ‘reforma vitalícia’.