A corrida aos pontos do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) não é, todavia, o único ponto de interesse da 60.ª edição do rali insular, igualmente pontuável para o FIA European Rally Trophy e para o campeonato regional.
A valia dos pilotos madeirenses, em particular Alexandre Camacho (Skoda) e Miguel Nunes (Hyundai); a participação de Gindomenico Basso (Skoda), o italiano que divide o recorde de quatro triunfos com o compatriota Andrea Aghini e com os portugueses Bruno Magalhães e o saudoso Américo Nunes; a presença do jovem espanhol Jose Maria Pepe Lopez (Citroën), vencedor do último Rali das Canárias (ERC), e o regresso de João Barros são fatores relevantes em termos de valorização do espetáculo que conta com 19 veículos R5 inscritos e sobe à cena, na avenida do Mar, ao final da tarde do dia 1 de agosto.
Para o líder CPR, Ricardo Teodósio, o Rali Vinho da Madeira é uma prova particularmente querida; todavia, para o piloto algarvio, o essencial é continuar a liderar o campeonato.
«Na verdade, o mais importante é ganhar o rali para o nosso campeonato. O que vier a mais do que isso, será seguramente uma alegria. Há um excelente lote de concorrentes, onde se incluem os melhores pilotos madeirenses e ainda o Basso e o Pepe López, mas esses não são da nossa guerra», sublinhou Teodósio.
«Queremos realizar uma prova positiva e só depois da Madeira é que se podem fazer melhor as contas. Estamos muito confiantes», acrescentou o piloto do Skoda Fabia.
Para os pilotos apoiados pela Hyundai Portugal – os i20 R5 apresentam decoração baseada nas cores da Madeira, uma forma de homenagear a paixão dos adeptos da Região Autónoma – o otimismo é comum.
Moralizado pela conquista do máximo de pontos para o CPR no Rali de Portugal e da vitória em termos absolutos em Castelo Branco, Armindo Araújo ficou mais perto da liderança do campeonato.
«O Rali Vinho da Madeira é uma prova muito específica, em que os pilotos madeirenses são, normalmente, os grandes favoritos. Vamos, acima de tudo, pensar nas contas do CPR, já que o nosso grande objetivo é revalidar o título de campeões nacionais», referiu Armindo Araújo, atual detentor do título e pentacampeão nacional.
«Os testes que fizemos, recentemente, deixaram-nos satisfeitos e vamos dar o nosso máximo para estar na luta pela vitória no CPR», asseverou o piloto do Hyundai i20 R5 preparado pela Sports & You.
José Pedro Fontes assume luta pela vitória
Outro assumido candidato ao triunfo é José Pedro Fontes. Pragmático, o piloto do Citroën C5 R5 procura um resultado que faça esquecer uma primeira metade da época marcada por problemas de vária ordem e adianta:
«Estamos prontos para lutar pela vitória neste 60.º Rali Vinho Madeira»,a adiantou José Pedro Fontes.
Regressado João Barros tem objetivo definido
Quase um ano volvido, João Barros está de volta à competição e de novo ao volante de um Skoda Fabia R5 e com António Costa no banco do lado.
Ganhar ritmo para as restantes provas de asfalto do calendário nacional é o objetivo primordial do piloto nortenho:
«É muito importante voltar aos ralis, embora o meu ritmo não seja o desejado. Esta é uma prova que adoro, em que faço sempre questão de estar presente», referiu João Barros.
«A natural falta de andamento, obriga-nos a ir ganhando ritmo ao longo da prova, tentando fazer um bom rali. Como não estamos a pensar nos pontos para o CPR, pois este ano só farei algumas provas de asfalto, vamos disputar o rali sem qualquer tipo de pressões, pensando apenas neste Rali Vinho da Madeira», justificou João Barros.
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