Os dois pilotos não evitaram mesmo algumas situações mais complicadas em pista, como o ‘encontro imediato’ no GP do Brasil que levou ao abandono de ambos, mas as prestações do jovem monegasco terão sido suficientes para que a Ferrari tenha renovado o seu contrato até ao final de 2024, naquele que é um voto de confiança muito forte nas capacidades de Leclerc.
Protegido do malogrado Jules Bianchi, Charles Leclerc passou a integrar a Ferrari Driver Academy em 2016, ascendendo em 2019 à categoria de piloto principal ao lado de Vettel, demonstrando muito rapidamente que tinha grandes credenciais em termos de pilotagem. Satisfeito com esta renovação, Leclerc recordou que o ano de 2019 “foi de sonho”.
“Não vejo a hora de tornar ainda mais profundo o laço já forte que me liga à equipa depois de um 2019 intenso e rico em emoções. Olho para o futuro com impaciência, pronto a começar a próxima época”, referiu o piloto.
Também o diretor da equipa, Mattia Binotto, salientou o talento de Leclerc como fator decisivo para esta renovação. “A decisão e o desejo de prolongar o contrato com o Charles tornaram-se cada vez mais naturais corrida após corrida, na ótica de assegurar a colaboração com o nosso piloto para os próximos cinco anos”, referiu.
Sebastian Vettel será o companheiro de equipa para 2020, mas o seu futuro permanece uma incógnita, sobretudo com os muitos rumores que dão conta da possível chegada do campeoníssimo Lewis Hamilton à Scuderia em 2021. No entanto, a equipa de Maranello tem também grandes esperanças no jovem Mick Schumacher, filho de Michael, o atual recordista de títulos mundiais (sete, mais um do que Hamilton), estando integrado também na Ferrari Driver Academy, competindo atualmente na Fórmula 2.
