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7 carros chineses que a GM podia lançar em Portugal

Baojun 310 – citadino Preço: 5065 a 6855€ Dimensões: 4,0 metros, 935 a 1085 kg Motores: 1.2 (82 cv) Consumos: 5,3 l/100 km
Baojun 330 – citadino Preço: 7680 a 8230€ Dimensões: 4,3 metros, 1100 kg Motores: 1.5 (109 cv) Consumos: 6,3 l/100 km
Baojun 510 – crossover Preço: 8230 a 10435€ Dimensões: 4,2 metros, 1205 a 1235 kg Motores: 1.5 (111 cv) Consumos: 6,3 l/100 km
Baojun 610 – familiar Preço: 8230 a 11125€ Dimensões: 4,4 metros, 1205 a 1220 kg Motores: 1.5 (111 cv) Consumos: 5,9 a 7,0 l/100 km
Baojun 630 – familiar Preço: 8235 a 10300€ Dimensões: 4,6 metros, 1205 a 1220 kg Motores: 1.5 (111 cv) Consumos: 5,8 a 7,0 l/100 km
Baojun 730 – monovolume 7 lugares Preço: 12360 a 14150€ Dimensões: 4,8 metros, 1465 a 1530 kg Motores: 1.8 (137 cv), 1.5 turbo (150 cv) Consumos: 7,0 a 7,4 l/100 km

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A confirmar-se a venda da Opel ao Grupo PSA, a General Motors, que durante muitos anos foi o maior construtor automóvel mundial, ficará fora do mercado europeu, sem uma marca de grande volume. Mas e se apostasse noutra direção? Na China, a associada da GM lançou recentemente um crossover citadino, denominado Baojun 510, vendido no mercado local por pouco mais de 8000 euros.

Ao ficar sem a Opel, a GM vai ficar reduzida às operações dos modelos desportivos da Chevrolet (Camaro e Corvette) e à luxuosa Cadillac, mas com uma presença limitada. A GM deixou de vender a marca Chevrolet na Europa Ocidental a partir de 2014, e abandonou o resto do continente em 2016. Restabelecer a marca de volume não seria fácil. Se apostasse numa marca lowcost, ainda que desconhecida, ou criaria um novo mercado, ou o falhanço na afetaria grandemente a imagem do gigante americano.

A Baojun é, em conjunto com a Wuling, uma das marcas da joint-venture SAIC-GM-Wuling. A marca chinesa constrói uma série de modelos familiares e citadinos, teoricamente apropriados para um país como Portugal. É uma hipótese remota e seria arriscada, mas a alternativa é a GM ficar sem uma presença significativa no mercado europeu. Muitos destes carros teriam que ser reconvertidos para cumprir legislação ecológica e de segurança, pelo que os preços chineses ficariam consideravelmente mais caros, mas mesmo a dobrar ainda seriam competitivos.