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Os 10 muscle cars mais explosivos dos sixties

FORD TORINO TALLADEGA (1969) Série especial do Ford Torino, construída em 754 unidades, com carroçaria aerodinâmica para poder participar em provas da NASCAR. A versão de estrada tinha o motor Cobrajet 428 de 7016 cc, modificado com peças usadas em corridas de dragsters, que atingia 335 cv.
MERCURY CYCLONE (1968) Um derivado do pequeno (para o padrão americano) Mercury Comet, o Cyclone recebeu o motor FE 390 com 6391 cc e 320 cv, que já era bom o suficiente para fazer arranques rápidos combinado com uma estrutura da carroçaria leve. Mas dois anos depois recebeu o motor 429 do Mustang Boss, com 375 cv.
CHEVROLET CHEVELLE SS (1968) Isto é o resultado de combinar a carroçaria do civilizado Malibu com a mecânica do selvagem Camaro. A segunda geração do Chevelle começou com o motor 396 de 6490 cc e 350 cv, mas dois anos depois, os malucos dos arranques já podiam contar com o 454 de 7440 cc, que atingia 360 cv.
DODGE CHARGER RT (1969) Sim, é o carro dos Três Duques e só há 70 genuínos. E embora não fosse recomendável dar os mesmos saltos da televisão, não tinha medo de andar depressa, graças ao seu motor Hemi 426, de 6974 cc, dois carburadores quádruplos e câmaras de combustão especiais, atingia 425 cv.
BUICK GSX (1970) Normalmente considerado civilizado, o Buick Gran Sport foi transformado no GSX, recebendo o motor 455 (mais leve do que parecia), com 7459 cc e 360 cv, graças a novos cilindros e um carburador especial. Ao contrário de outros muscle cars, teve modificações que deixaram o seu chassis ágil.
CHEVROLET CAMARO ZL-1 (1969) A General Motors criou este carro para acabar com o tuning independente. Foi preparada uma versão de alumínio do motor 427 do Corvette, com 6997 cc e 425 cv, usando peças de corridas de dragsters, e os 69 motores construídos só podiam ser montados em concessionárias, no chassis do Camaro Z/28.
PLYMOUTH ROAD RUNNER HEMI (1968) Tal como o Dodge Charger, o seu "irmão" da Plymouth também estava disponível com o motor Hemi 426 de 425 cv, demasiado caro para os compradores habituais da marca. Dois anos depois, esta versão deu origem ao modelo com aerodinâmica especial, o Superbird.
PONTIAC GTO (1964) O primeiro carro a lançar a moda dos muscle cars, quando os técnicos da Pontiac enganaram a administração da General Motors e colocaram o motor 389 no compacto Pontiac Tempest. Com 6374 cc, três carburadores duplos e um novo escape, com 348 cv na versão Tri-Power.
AMC AMX (1968) Com dimensões compactas, ao contrário dos outros muscle cars, tinha um chassis que lhe permitia lutar diretamente contra o Corvette. A versão de topo, a SS usava o motor 390 de 6384 cc, preparado para debitar 340 cv. Este carro estabeleceu 106 recordes de velocidade.
FORD MUSTANG BOSS 429 (1969) O Mustang já tinha uma boa reputação como automóvel desportivo, mas a chegada do motor Boss 429 mudou tudo. Foram construídas 1358 unidades (à mão) para homologar este motor de 7032 cc, com peças em alumínio. A Ford não quis assustar as seguradoras e só declarou 375 cv de potência.

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A segunda metade dos anos 60 foi uma era de novas descobertas, dando origem a uma cultura liberal e também a alguns excessos. Na indústria automóvel, esses excessos deram origem a uma classe que foi apelidada muscle cars. Aqui não havia espaço para finesse, era apenas puro músculo americano, com motores grandes em carros grandes. Estes são 10 grandes clássicos deste período, que na Europa são conhecidos apenas como uma lenda.