A estreia da exposição decorreu com a presença de Flavio Manzoni, atual responsável de Design da Ferrari, que deu algumas pistas quanto ao desenho e desenvolvimento dalgumas das máquinas do passado da marca de Maranello.
Chamando para si o privilégio de oferecer aos seus designer uma “liberdade criativa incrível”, a Ferrari recorda como escolheu, nalgumas ocasiões, seguir as tendências de design da época e, noutras, fazer exatamente o oposto e quebrar as convenções estéticas do seu tempo, preferindo traçar o seu próprio caminho.
Com esta filosofia, a Ferrari lembra que muitos dos seus modelos atingiram o estatuto de obras-primas, “com os carros a constituírem parte do legado impagável de formas que são simbólicas do seu tempo e a reinterpretação contínua desses, explorado por Flavio Manzoni e pela sua equipa de designers com inovação incrível, sendo bem-sucedidos a evitar a repetição nostálgica do passado”.
Entre os modelos expostos contam-se alguns dos mais icónicos da própria indústria automóvel: o 166 Inter de 1948 e o 750 Monza de 1954, por exemplo, são símbolos da vivacidade do pós-guerra, enquanto o luxuoso 250 California de 1957 representa a visão derradeira de um grande turismo, confortável e requintado, mas ao mesmo tempo desportivo.
A série continua com o raríssimo 250 GTO de 1962, um dos carros mais procurados pelos colecionadores e um dos mais estimados, e com o 365 GTS4 de 1969. Dos tempos mais recentes, marcam presença os California de 2008 ou o GTC4 Lusso de 2016, além de outros como o Monza SP1, reinterpretação exclusiva das ‘barchettas’ de competição dos anos de 1950 e 1960.
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