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Viper: Estrela de televisão e ótimo golpe de marketing

Em 1989, era apresentado o concept que viria a dar origem ao Viper com o conceito clássico de um desportivo americano: capot longuíssimo e secção traseira bastante curta...
No lançamento, o estilo face ao concept mantinha-se quase inalterado, com visual bastante arrojado para a sua época.
A sua estética viria a ser essencial para o sucesso da série de televisão.
Eis o aspeto do Defender, versão de 'combate' do Dodge Viper que tinha por objetivo lutar contra o crime.
Diversos elementos especiais estavam presentes neste carro: o drone, o holograma e as diversas armas escamoteáveis.
O perfil mantinha fortes semelhanças com o modelo de produção em série do Viper.
A carreira do Viper beneficiou com a sua participação na série americana, um pouco como a Pontiac, anos antes, com o seu K.I.T.T..

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Pouco depois do K.I.T.T., a indústria televisiva norte-americana voltou a ser ‘invadida’ por um carro ‘justiceiro’, de índole desportiva, como era o Pontiac Trans Am que David Hasselhoff conduzia na década de 1980. Os pontos de contacto entre as duas séries televisivas eram bastantes e também ajudou bastante a popularizar uma marca e modelo dos EUA – o Viper.

Esse era, precisamente, o nome da série que a NBC, cadeia norte-americana, viria a transmitir em janeiro de 1994. Além de ser o nome da série, ‘Viper’ era também uma alusão direta ao modelo que a Dodge estava a lançar naquele país, um herdeiro espiritual do icónico Cobra, mas que na sua versão moderna apresentava maior robustez.

O conceito da série, no entanto, apresentava dois modelos distintos, o de base, assente na variante Viper RT/10, e o ‘alter-ego’ Defender transformado como máquina de luta contra o crime num “futuro infestado de crime”, como apregoavam os argumentistas. A transformação, repleta de efeitos especiais, de um modelo para o outro, era feita como se de uma serpente se tratasse com a carroçaria vermelha a escamar para uma coloração prateada, na qual muda igualmente o desenho da carroçaria (embora na segunda temporada tenha mudado para outro estilo de transformação). Para a época em questão, um efeito impressionante para uma série de televisão semanal.

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Outro elemento bastante avançado para a época – hoje quase banal – era a inclusão de um drone que se ‘libertava’ da zona traseira, permitindo dessa forma entrar em locais arriscados ou efetuar gravações de atos ilícitos de forma secreta. Algo mais realista do que a câmara do K.I.T.T., que conseguia ‘furar’ paredes a muitos metros de distância… De resto, a panóplia de armas e sistemas (incluindo um holograma) que é comum a tantos outros filmes de ação e que, naturalmente, nunca chegaram a um modelo de produção em série.

Os carros eram fornecidos pela Chrysler, modelos de pré-produção e protótipos que serviram depois para fazer evoluir a trama, até porque algumas das unidades ficavam danificadas nas gravações.