Donald Trump quer reiniciar a atividade económica nos EUA e voltou as suas atenções para a indústria automóvel. Nesse sentido, o Presidente norte-americano convocou, ontem, os responsáveis dos quatro maiores fabricantes automóveis para um “gabinete” de crise na Casa Branca – já depois de, no início da semana, ter ouvido representantes de vários setores económicos dos EUA.
A indústria automóvel foi representada, nesta reunião com Trump, por Mary Barra, da General Motors, Mike Manley, da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Bill Ford Jr., da Ford Motor, e, por último, por Elon Musk, da Tesla.
Recorde-se que a pandemia provocada pelo novo coronavírus está a mergulhar os gigantes automóveis numa crise sem precedentes. Tanto General Motors como a Ford interromperam, temporariamente, a produção local, tendo os concessionários encerrado, também, as suas portas. As medidas impostas pelo Governo local levaram a uma quebra de 79,1% nas vendas veículos novos. No caso da FCA, o encerramento de unidades fabris estendeu-se a outros países, como na Sérvia e Polónia. Entre os quatros fabricantes, a Tesla é aquela que parece ter a situação económica mais controlada. As vendas da marca de Elon Musk dispararam 40,3% no primeiro trimestre do ano, correspondendo estes resultados a 88.400 unidades entregues em todo o mundo.
