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Primeiro estudo global de fiabilidade não corre bem para a Tesla

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Tesla estreia-se em estudos de qualidade da reputada JDPower, classificada em último lugar…

Já são conhecidos os resultados da edição deste ano do JD Power Initial Quality Study realizado nos Estados Unidos, um estudo que permite observar quais as marcas que se destacam na qualidade de fabrico e tecnologias dos seus automóveis no lado de lá do Atlântico.

O estudo do reputado instituto, que já vai na 34.ª edição, registou os problemas em mais 87.000 automóveis das várias marcas, experienciados pelos proprietários ao longo dos primeiros três meses, contando este ano com novos parâmetros de avaliação. E as conclusões surpreendem: no ranking a Kia ocupa o lugar mais alto com 136 problemas por 100 veículos, empatada com a Dodge. Ora, se o construtor coreano é já habitué entre os emblemas mais fiáveis da indústria automóvel, o mesmo não pode dizer-se da marca americana do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), que segundo a JDPower beneficia por dispor de tecnologias menos evoluídas e complexas. “A qualidade dos novos produtos depende muito dos sistemas eletrónicos funcionarem sem problemas”, refere aquele instituto.

Ainda de acordo com a J.D.Power, os equipamentos de multimédia e entretenimento são a categoria mais crítica, reunindo quase 25% do total de problemas reportados pelos proprietários, com as maiores queixas a incidirem nos ecrãs táteis, nos sistemas de navegação, no funcionamento dos comandos por voz e com destaque para as irregularidades nas funcionalidades Apple CarPlay e Android Auto.

Estreia para esquecer

Ao contrário de Kia e Dodge, o destaque na Tesla é negativo. A marca Elon Musk, que se estreia em estudos de qualidade da JDPower, conseguiu o péssimo registo de 250 problemas por 100 unidades. Resultado que o instituto classifica como “não oficial”, uma vez que a Tesla não terá cumprido todos os critérios exigidos, proibindo inclusivamente a realização de inquéritos em alguns estados norte-americanos.

Melhor na fotografia ficaram marcas premium europeias como a Mercedes (com 202 problemas em 100 carros), Volvo (210) e Audi (225), mesmo assim muito abaixo de emblemas americanos com a Chevrolet e a RAM, classificadas no segundo posto do ranking, com 141 problemas por 100 veículos, seguidos pelas asiáticas Genesis (142) e Mitsubishi (148).

O modelo com pontuação mais alta neste estudo foi o Chevrolet Sonic, com 103 problemas por cada 100 unidades.