Depois da estreia em 2014, onde abandonou depois de se ter qualificado em quinto da categoria GTE Am no Ferrari 458 da RAM Racing Racing, Álvaro Parente está de volta a Le Mans, tendo como primeira missão terminar a corrida. Há três anos foi traído pela mecânica – problemas na caixa de velocidades – mas desta vez espera que a fiabilidade do Ferrari 488 # 80 da Clearwater Racing não seja posta em causa. O ritmo de prova vai depender muito daquilo que os seus companheiros de equipa, Richard Wee e Hiroki Katoh façam, sendo que o japonês tem a seu favor um vasto currículo em Le Mans (seis participações) e no Super GT.
O piloto do Porto não pôde – devido ao seu intenso programa desportivo – estar presente no dia de testes em Le Mans, desconhecendo o carro. “O que dificulta um pouco a minha tarefa”, admite. “Pelo menos, desta vez, já conheço o circuito. Mas penso que isso não será um problema e que vamos poder estar num bom nível ao longo desta semana. Estar em Le Mans é sempre especial e vamos trabalhar para chegarmos a domingo satisfeitos”, afirmou Álvaro Parente.
Em termos de objetivos o piloto português prefere não o fazer, pois numa prova de 24 horas isso é um exercício muito complicado. De qualquer forma Parente promete “trabalhar para termos um carro rápido, consistente e fiável, tentar realizar uma boa qualificação e evitar problemas na corrida para no domingo podermos ver a bandeirada de xadrez. A classificação veremos, mas como sempre, vamos dar o nosso melhor”.