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Leilão da RM Sotheby’s factura mais de 25 milhões de euros

Talbot-Lago T150-C SS de 1937 – 3 360 000 €
Bugatti Type 57 Atalante Prototype de 1937 – 3 024 000 €
Porsche 911 Carrera RSR de 1993 – 2 016 000 €
Ferrari 275 GTS de 1965 – 1 792 000 €
Porsche 918 “Weissach” Spider de 2015 – 1 456 000 €
Ferrari 250 GT Lusso de 1964 – 1 428 000 €
Talbot-Lago T26 Grand Sport Cabriolet de 1948 – 1 120 000 €
Ferrari F40 de 1990 – 1 064 000 €
Maserati 3500 GT Spyder de 1961 – 840 000 €
Lamborghini Countach LP400 de 1975 – 817 600 €
Ferrari 365 GTB/4 Daytona Berlinetta de 1970 – 728 000 €
Ferrari 330 GTC by Pininfarina de 1966 – 604 800 €
Jaguar E-Type 3.8 de 1961 – 582 400 €
Lancia Delta S4 “Stradale” de 1985 – 492 800 €
Aston Martin V8 Vantage Volante Zagato de 1989 – 459 200 €
Porsche 356 Pre-A Speedster by Reutter de 1954 – 336 000 €
Mercedes-Benz 680 S Torpedo-Sport Avant-Garde by Saoutchik de 1928 – 6,5-8 Milhões € (Não Vendido)
McLaren P1 GTR de 2016 – 3,5-3,6 Milhões € (Não Vendido)
Alfa Romeo 6C 1750 Gran Sport Spider de 1930 – 2,2-2,6 Milhões € (Não Vendido)
Ferrari Enzo de 2004 – 1,9-2,2 Milhões € (Não Vendido)
BMW 507 Roadster Series I de 1957 – 1,7-2 Milhões € (Não Vendido)
Ferrari F12 TdF de 2016 – 750-800 000 € (Não Vendido)
Ferrari Dino 206 GT by Scaglietti de 1969 – 550-600 000 € (Não Vendido)
Lamborghini Countach 5000 QV de 1987 – 475-575 000 € (Não Vendido)
Audi Sport quattro de 1985 – 300-400 000 € (Não Vendido)

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Esta foi a quarta venda que a RM Sotheby’s realizou como leiloeira oficial do Concurso d’Eleganza Villa d’Este, prestigiado evento que avalia os melhores e mais bem preservados ou restaurados veículos históricos do mundo.

Este ano a oferta era muito variada, com preciosidades dos anos 30, o auge dos especialistas franceses de carroçarias, mas também com super desportivos recentes, como os Ferrari LaFerrari, Enzo e 612 TdF, os Porsche 918 e 911 R e um McLaren P1 GTR. Curiosamente, nenhum destes últimos foi vendido, com excepção dos dois Porsche, que alcançaram, respectivamente, 1 456 000 e 358 000 euros.

Já outro Porsche, um pouco mais antigo, atingiu um valor astronómico. Tratou-se do Porsche 911 Carrera RSR de 1993, um de 51 exemplares produzidos. Este exemplar tem a particularidade de ter percorrido apenas 10 quilómetros, pelo que está totalmente original. Foi vendido pelo impressionante valor de 2 016 000 euros.

O valor mais alto foi alcançado pelo Talbot-Lago T150-C SS de 1937, com uma espectacular carroçaria Figoni Falaschi apelidada de “Goutte d’Eau”. A licitação vencedora foi de 3 360 000 euros.

Do mesmo ano, um Bugatti Type 57 Atalante Prototype obteve um valor superior aos três milhões de euros. Este exemplar tem uma história incrível, tendo uma carroçaria feita na Bugatti. Foi entregue ao piloto de testes Meo Constantini e tem apenas 26 000 quilómetros. Agora bateu o recorde de valor para um Type 57 de chassis normal (não S, ou Surbaissée)

Entre os outros modelos que atingiram valores de referência estão três Ferrari: 275 GTS (1 792 000 €), um 250 GT Lusso (1 428 000 €) e um F40 (1 064 000 €), um Maserati 3500 GT Spyder (840 000 €) e um Lamborghini Countach LP400 “Periscopio” (817 600 €).

Destaque ainda para o valor obtido por um Jaguar E 3.8 com história nacional, que saiu por 582 400 €, que é objecto de um artigo específico no Jornal dos Clássicos.

Nem todos os lotes foram bem sucedidos. Para além dos já referidos super desportivos mais modernos, houve vários outros, a começar pelo Mercedes-Benz 680 S Torpedo-Sport Saoutchik de 1928, cujo valor estava estimado entre 6,5 e 8 milhões de euros, não foi vendido. O mesmo acontecendo a um BMW 507, um Dino 206 GT, um Porsche 959 e um Audi Sport quattro, entre outros.

Ainda assim, com um resultado global que superou os 25 milhões de euros e com oito lotes a superar o milhão de euros, há motivos para a leiloeira estar bastante satisfeita. O mercado dos bons automóveis históricos continua muito saudável.

Os valores referidos incluem todas as comissões e taxas.