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A evolução do autorrádio ao longo de décadas

1930: Primeiros rádios comerciais Embora na década de 20 a Chevrolet tivesse esboçado a ideia de autorrádio, foi em 1930 que o primeiro rádio comercial surgiu. Produzido pela Motorola, tinha um preço elevado (130 dólares) e utilizava o comprimento de onda AM.
1940: Popularizava-se o autorrádio Por volta de 1946, 9 milhões de carros possuíam rádios. Graças à adaptação de transístor, o preço e o tamanho reduziram-se, aumentando as vendas. (Foto © Wikipedia / Frank Klemm
1950: Emergiam outros intervenientes A Blaupunkt concebeu um receptor AM/FM em 1952. A Chrysler adaptava um sistema de gira-discos.
1960: Estereofonia e formato 8-track Década que marcou o início do uso do stereo, com um altifalante na frente e outro na traseira da viatura. Percursor da disposição moderna esquerda/direita. O formato 8-track foi também adaptado nestes anos. (© Wikipedia/CZmarlin)
1970: Leitor de cassetes Abandonado rapidamente o formato '8-track', seguiu-se a utilização da cassete. (© Wikipedia/Thegreenj)
1980: Primeira investida dos CD's Surgia a tecnologia Compact-Disc, mas fracassou a impor-se.
1990: Domínio dos CD's O uso de cd's atingiu o auge nesta década. Alguns veículos topo de gama começavam a integrar funcionalidades de DVD no final da década. ( © Wikipedia/Notwist)
2000: Nasciam o Bluetooth e os sistemas de infoentretenimento Arrancava o século XXI e a conecção entre os telemóveis e os sistemas de infoentretenimento era já testada. O GPS também começou a ser desenvolvido.
2010: Fim da cassete e início dos serviços de conetividade Fim oficial da produção de leitores de cassete (o último foi o SC 430 da Lexus). A conecção, serviços por "cloud" e possibilidade de gravação em discos-rígidos e outros suportes marcam a atualidade.

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O autorrádio como o conhecemos hoje é o resultado da evolução de uma ideia com 9 décadas. Um ‘extra’ que nem sempre foi bem acolhido e originou, inclusivamente, a tentativas de proibição por leis. Entre nesta viagem que atravessa eras.

A indústria automóvel evoluiu em todos os aspetos, e, entre eles, o autorrádio não é excepção. Se nos dias de hoje dificilmente é considerado um “extra” e se as marcas oferecem soluções avançadas que integram funcionalidades que vão para além de apenas transmitir canais de rádio, a história da origem do autorrádio afasta-se muito desta realidade. De facto, em estados como o do Massachusetts ou em cidades como St. Louis, nos EUA, houve até tentativas para que fossem decretadas proibições na lei para a utilização do rádio nos automóveis.

A história do autorrádio não se compõe apenas por episódios agradáveis, tendo sido até apontado como um factor de distração para os condutores. Quem diria que a tecnologia evoluísse tanto ao ponto de o nome “autorrádio” se fundir numa noção mais abrangente que é a dos sistemas de infoentretenimento, como é exemplo o MBUX da Mercedes. Recordamos a história de um aparelho outrora mal amado que tão imprescindível, indispensável é para nós (e que por garantido o tomamos…).