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Mobilidade elétrica vai criar 200 mil postos de trabalho até 2030

Um total de 4 mil novos postos de trabalho serão criados em atividades de reforço das redes elétricas, até 2030, o que traduz cerca de 2% do total de empregos novos que se criarão, graças à mobilidade elétrica na próxima década
Um total de 11.500 pessoas estarão a trabalhar em novos postos de trabalho relacionados com as redes de ligação dos veículos elétricos, o que significará 6% do total de novos empregos
A instalação de carregadores de veículos elétricos será o terceiro setor mais beneficiado com 21.400 novos postos, algo como 11% do total de empregos novos que irão surgir até 2030
As áreas de construção civil e de estradas para a instalação das infraestruturas de conexão e de postos ganharão 2.400 novos trabalhos
Empregos ligados a tudo o que são áreas comerciais empregarão 1600 pessoas em postos de trabalho até aqui inexistentes
O fabrico de equipamento para carregar viaturas elétricas trará emprego a 14.100 pessoas, cerca de 7% da criação total de novos postos ganhos com a eletromobilidade
As atividades relacionadas com a operação dos postos elétricos empregarão 14.000 pessoas até 2030, representando 7% dos quase 200.000 postos a criar
Ligado à manutenção de postos de carregamento criar-se-ão 77.000 novos empregos, o que representa 39% do total
Cerca de 18.700 novos empregos serão criados ligados à produção de eletricidade, o que traduzirá 9% do total de novos postos de trabalho, em 2030
O fabrico de baterias deverá representar 34.800 novos empregos, até 2030, ou seja, valerá 17% do total de novos postos

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A mobilidade elétrica vai criar, até 2030, mais do dobro de novos empregos que o número que será perdido com o desaparecimento dos automóveis com motores de combustão interna.

A mobilidade elétrica tem o potencial de criar mais do dobro de novos empregos que o número que será perdido com o desaparecimento dos automóveis com motores de combustão interna. Essa é a principal conclusão de um estudo da Associação Europeia de Instaladores Elétricos (European Association of Electrical Contractors) sobre o impacto no emprego resultante de uma mudança para veículos elétricos.

Os principais beneficiários serão pessoas que trabalham para PME.

Distribuição percentual por setor de atividade dos quase 200.000 postos de trabalho com a eletromobilidade, até 2030. Fonte: European Association of Electrical Contractors

O estudo avaliou a criação de empregos em vários domínios do processo de produção da eletromobilidade, concluindo que, até 2030, um total de quase 200.000 empregos permanentes serão criados (199.470 mais especificamente).

Esta extrapolação baseia-se numa penetração moderada de veículos plug-in, representando cerca de 35% das vendas de automóveis novos até 2030.

Destes 200.000 postos de trabalho, 57% serão provenientes de: instalação (11%), operação (7%) e manutenção (39%) de pontos de carregamento.

O relatório da Associação Europeia de Instaladores Elétricos compara ainda estes dados com um estudo do instituto de pesquisa alemão Fraunhofer sobre o impacto da eletrificação nos empregos na Alemanha, transpondo-os para o espaço de toda a União Europeia.

Os analistas do instituto Fraunhofer sugerem que cerca de 306.000 postos de trabalho se irão perder na indústria automóvel até 2030, mas apenas 27% destes (cerca de 84.000) são especificamente devido a um aumento do enfoque na eletromobilidade; o resto é o resultado de melhorias de produtividade.

84 mil postos que morrem, 200 mil que nascem

Ou seja, contrapondo aos 84.000 postos de trabalho que acabarão resultado direto do incremento da aposta da mobilidade elétrica, criar-se-ão quase 200.000 empregos permanentes devido ao desenvolvimento de toda uma cadeia de valor associada às viaturas elétricas.

Total de novos empregos criados por via da mobilidade elétrica, de 2016 a 2030

Os responsáveis da Associação Europeia de Instaladores Elétricos consideram que a eletromobilidade é uma grande oportunidade de negócios também “para as empresas locais gerarem empregos locais, verdes e altamente qualificados”.

O estudo completo pode ser acedido aqui neste link.