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Depressa e bem: Dicas para se divertir em segurança em estradas sinuosas

Primeiro que tudo, saiba que a estrada não é uma pista, pelo que há sempre que cumprir com as regras de trânsito e saber antecipar os eventuais perigos que possam surgir na estrada. Assim, deve ter sempre margem de manobra para sair de 'apertos' e nunca ter o excesso de confiança de estar a conduzir numa estrada só para si. A diversão pode não implicar andar muito depressa, mas basta ter a perceção disso para não ter dissabores.
Conheça a estrada, antes de se aventurar. Se quer ser mais arrojado num troço de curvas, deve conhecer bem a estrada em questão, sabendo quais as suas particularidades. O momento mais indicado do dia também é importante, podendo ser muito cedo ou muito tarde no dia, de forma a não ter qualquer trânsito no caminho.
O posicionamento das mãos no volante diz muito sobre um condutor. A mais correta é aquela que, como pode ver na imagem, imita o posicionamento dos ponteiros do relógio entre as 9h e as 3h. Desta forma, poderá ter um melhor controlo do volante e, também, sentir de forma mais apurada aquilo que se passa nas rodas da frente. Caso seja um carro com caixa automática e patilhas atrás do volante é também a forma de efetuar passagens de caixa de forma mais simples.
Sente-se de forma correta. Esta é igualmente uma parte essencial da arte de conduzir depressa e bem. Mantenha sempre uma posição que seja confortável, mas que lhe permita manobrar corretamente o volante e os pedais, além da alavanca da caixa de velocidades. Uma posição mais baixa do banco favorece o centro de gravidade, mas deve ter sempre em atenção que a visibilidade não pode ser prejudicada. E não faça como este senhor, que tem as mãos posicionadas no volante de forma menos indicada...
Veja o horizonte para uma condução mais dinâmica. Uma das condicionantes importantes é observar a estrada mais adiante, preparando a entrada nas curvas com muito tempo. Parece um cliché, mas antecipar é sempre melhor do que chegar à entrada de uma curva de forma muito rápida e sem preparação, uma vez que o seu cérebro é apanhado de surpresa e não tem o tempo de reação necessário. Esteja um passo à frente e visualize sempre o máximo possível o caminho à frente.
Concentração máxima no que está a fazer é essencial. Quando se faz uma sessão de condução mais despachada é fundamental não se distrair com coisas supérfluas. Exemplo disso é o volume do rádio. Sim, aquela música dos Chemical Brothers é mesmo muito boa, mas quando ouvida em volume muito alto pode retirar atenção ao condutor, fazendo que que se distraia mais facilmente. Além disso, não lhe permite ouvir os regimes do motor. Assim, baixe o volume quando quiser andar um pouco mais depressa.
Na foto, Bernd Schneider, piloto de competição, demonstra como se faz. Mas uma última dica deve passar pela forma correta de dosear o acelerador e o travão em curva. Primeiro que tudo, não deve deixar o carro 'à vela', ou seja, sem carga. Seja em aceleração ou em travagem, o carro tende a permitir um maior controlo se o fizer pelo seu comando. Se deixar o carro 'ir' por si antes de uma curva, pode fazer com que o equilíbrio se perca no processo. Além disso, travar no meio de uma curva rápida, pode também não ter um bom efeito, fazendo a traseira perder a estabilidade.

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Para um entusiasta dos automóveis, poucas sensações existem que sejam capazes de bater uma sessão de condução mais empenhada numa estrada serpenteante, sem trânsito e com um bom carro ao dispor.

Mas, nem todos os momentos são os mais indicados, assim como nem todas as estradas o são, além de que para se andar depressa e bem é necessário ter a devida perícia que o excesso de confiança, por vezes, mascara de forma perigosa. Afinal de contas, entre o excesso de confiança e o azar vai um pequeno passo.

Assim, para quem deseja passar um bom momento numa qualquer estrada secundária ou de montanha, desfrutando da união de fatores entre carro e condutor, há algumas dicas que podem seguir e que podem ajudar a tirar melhor partido desse momento sem entrar em loucuras ou em atitudes que possam ser perigosas para o condutor e para os outros utilizadores da via, sejam eles, automobilistas, peões ou ciclistas.