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Oito carros que têm mais potência do que as marcas anunciam

Pontiac Firebird 400: Em 1968, um PontiacFirebird equipado com um V8 Ram-Air revelou 325 CV, enquanto o mesmo motor numa versão GTO tinha 360. E qual era o motivo? A General Motors tinha uma regra na década de 60 que definia que os seus carros não poderiam ter mais de um cavalo de potência por cada 10 quilos do carro (a única excepção era o Corvette). O Firebird pesava cerca de 3.300 lb (1.500 kg), enquanto o GTO pesava 3.600 (1.630 kg), daí a discrepância.
Pontiac GTO The Judge 1969: O The Judge era o mais poderoso GTO que se poderia comprar em 1969, embora de acordo com a Pontiac possuía apenas mais 10 CV de potência do que a variante seguinte mais poderosa. No entanto, não era a verdade: os executivos da Pontiac aparentemente revelaram a uma revista que testou o The Judge que o número 370 foi inteiramente composto, graças à política da General Motors da altura, atribuindo classificações de potência com base no peso do carro. O The Judge tinha na verdade mais 30 CV relativamente ao que a revista The General publicitou.
Porsche 959: É fácil obter números de cavalos de potência loucos com um Porsche 959, uma vez que seu motor é basicamente o mesmo que o flat-six que alimentou muitos dos carros de corrida da Porsche vencedores do Le Mans. A Porsche anunciou os 450 cavalos de potência de fábrica, mas muitos aficionados e entendidos na matéria acreditam que passa perfeitamente os 500.
Chevrolet Corvette Stingray: A GM produziu na muitos desportivos musculosos e selvagens na década de 60, mas prontamente a empresa se colocou com imagem muito conservadora. O Corvette L88 era um carro de corrida construído em fábrica que, na sua saída, anunciava 435 CV, tendo na realidade apresentado um desempenho de pelo menos mais 100 do que esse valor. Tudo isto aconteceu porque o padrinho do Corvette, Zora Arkus-Duntov, não queria que o L88 estivesse ao alcance das mãos do público em geral. Assim, os números foram dramaticamente minimizados para manter o carro apenas para pilotos de corridas.
Nissan Skyline GT-R: Graças a um ‘acordo de cavalheiros’ bem conhecidos, entre 1989 e 2005, o mercado interno japonês estabeleceu que os carros fabricados no País teriam o limite máximo de 206 cavalos de potência.  Isto foi, claramente, uma mentira – o primeiro GT-R produz cerca de 320 cavalos, e temos que assumir que o poderoso R34 faz muito mais do que isso. Mas para a segurança dos seus cidadãos, o governo japonês decidiu que 276 era mais do suficiente.
Ferrari F40 1987: Oficialmente, a Ferrari reivindica que o F40 tem 478 cavalos. Não oficialmente, muitos entusiastas e jornalistas que já testaram o F40 acreditam que tem mais de 500 cavalos, o que pode explicar o motivo de ser  muito mais rápido do que o seu sucessor, o F50.
Ford Mustang Boss 429: Construído para ser o maior V8 homologado da Ford a competir na NASCAR, o Mustang Boss 429 foi espantosamente subestimado pela fábrica. A Ford anunciava apenas os 375 cavalos,  mas como Hemming refere, “se pegarmos nesses  375 e substituirmos o três por um quatro, estamos um pouco mais perto da verdade”.
BMW M5: A BMW anunciava para o seu anterior M5 um total de 560 cavalos, mas um teste independente revelou que a potência chegava aos 620 CV.

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Por vezes, os fabricantes não revelam o verdadeiro potencial dos seus melhores carros. Na maioria das vezes, quando se desenvolve um automóvel com muitos cavalos, os fabricantes anunciam esse feito por todo o mundo.

No entanto, por diversas outras razões, os fabricantes ocasionalmente optam por subestimar os seus produtos. Às vezes, o automóvel tem significativamente mais poder do que o anunciado.