Publicidade Continue a leitura a seguir

Os 20 melhores e piores carros segundo Jeremy Clarkson

Começamos pela lista dos 10 melhores.
Mazda MX-5 2.0 Sport Recaro: 1998 cc, 4 cilindros, gasolina – 158 cv às 6000 rpm; “O novo é o melhor de sempre.” É assim que classifica a mais recente versão do MX-5, “tão orgânico e cru e simples, ele é como um carro desportivo deve ser. (...) Este carro é a cura para a depressão, é mesmo. Não podemos estar com má cara quando o estamos a conduzir.” Um carro a que Clarkson atribui cinco estrelas.
Alfa Romeo 4C Coupé: 1742 cc, 4 cilindros, turbo, gasolina – 237 cv às 6000 rpm; Curiosamente é um modelo que classifica com cinco estrelas, apesar de lhe apontar vários defeitos, chegando mesmo a dizer: “Este carro é terrível. E ainda assim eu adoro-o.” No geral afirma: “A razão para as pessoas gostarem dele é simples: é desportivo e interessante e diferente, mas não é sequer um pouco ameaçador. Pensem nele como um Ferrari pateta. (...) O Alfa, com os seus defeitos e tendências para ir para onde quer, parece humano.” Atribui-lhe cinco estrelas, mas faz também um parênteses para uma classificação objetiva, em que se fica pelas duas.
Mercedes-AMG GT S: 3982 cc, V8, gasolina – 503 cv às 6250 rpm; O britânico refere que o modelo partilha a mesma base que o SLS, mas que em Inglaterra custa menos cerca de 55.000€. Além disso, o motor é “maravilhoso” e pesa pouco mais de tonelada e meia, considerando-o leve para um carro deste tamanho e que tal se sente ao volante. Brinca também com as suas proporções: “O capot é tão longo que se ele chegar a horas, vocês estarão 20 minutos atrasados. Não é apenas comprido. É tão largo que alguém poderia pousar um helicóptero de tamanho medio nele e vocês não se apercebiam. É um carro musculado dos tempos modernos. É um Mustang da Mercedes.” Atribui-lhe quatro estrelas
Ford Focus RS: 2261 cc, 4 cilindros, turbo, gasolina – 345 cv às 6000 rpm; “Com o novo Focus RS, depois de andares cerca de 90 metros sabes que foi criado algo muito especial. (...) Este carro parece mais inteligente do que é normal. Ele parece-se com um Nissan GT-R.” Para Jeremy Clarkson, tudo se deve ao seu avançado sistema de tração integral e ao motor que oferece uma boa potência. Classifica-o com quatro estrelas.
Ford Mustang Fastback 5.0 V8 GT: 4951 cc, V8, gasolina – 410 cv às 6500 rpm; Em poucas palavras, brinca ao dizer que alguém em Detroit, depois de 50 anos, se lembrou de colocar o volante no lado certo e de o vender na Grã-Bretanha, afirmando que lá custa menos que o seu Volkswagen Golf GTI. “É um carro potente e sentimos isso ao primeiro metro. É uma máquina que quer colocar os pneus a fazer fumo e entrar de lado em cada curva.” Classifica-o com quatro estrelas.
Volvo XC90 D5 AWD: 1969 cc, 4 cilindros, diesel – 222 cv às 4250 rpm; A um primeiro impacto o modelo pareceu-lhe apenas com boa aparência, mas depois ficou fascinado pelo interior: “É um bom local para nos sentarmos”, referindo que podem ser acomodados sete adultos no interior. Destaca os botões, as texturas, o design e também os sistemas de assistência à condução que a tornam muito relaxante e agradável de guiar. Classifica-o com quatro estrelas.
Opel Zafira Tourer 1.6 CDTi Tech Line: 1598 cc, 4 cilindros, turbo, diesel – 134 cv às 3500 rpm; Aqui não é tanto o carro, mas a história. Jeremy Clarkson chegou a casa do cantor Bono para pedir um carro emprestado. Bono não estava e um indivíduo que ele pensou ser o jardineiro, que na verdade era um sobrinho de John F. Kennedy, passou-lhe a chave de um Zafira. Ele ficou surpreso pelo facto de Bono ter um Opel Zafira a diesel. No final levou-a e fez um percurso em que ficou agradado pelo motor e conforto demonstrados. “Mais tarde, o sobrinho de JFK disse a Bono que um vagabundo tinha levado emprestado o Zafira. Ele ficou surpreendido: Eu tencionava ter-lhe passado o BMW Série 6 descapotável.” Classifica-o com cinco estrelas.
BMW M2: 2979 cc, 6 cilindros, turbo, gasolina – 356 cv às 6500 rpm; Faz rasgados elogios ao modelo: “Não é apenas rápido em linha reta. É também rápido em curvas. E não é apenas rápido, mas um puro deleite.” Depois de o experimentar, tornou-se o seu M favorito.
Ferrari 488 GTB: 3902 cc, V8, twin-turbo, gasolina – 661 cv às 8000 rpm; Refere que há quem não goste do modelo porque tem turbo, mas para o caso entende que tal não é importante. Adora a sua condução, tece elogios ao som, motor e caixa e resume tudo numa palavra: “Perfeito”. Classifica-o com quatro estrelas.
Lamborghini Aventador: 6498 cc, V12, gasolina – 691 cv às 8250 rpm; “O Aventador não é o melhor supercarro para conduzir. Sente-se que é grande e pesado. E se forem fazer um volta rápida numa pista, é melhor não pensarem em repetir, porque os travões irão desaparecer e falhar. Mas que importa?” Na ótica de Clarkson, ninguém compra supercarros para ir para Nürburgring. Por exemplo, em Knightsbridge (Inglaterra) os limites de velocidade são tão baixos que nada melhor que passear com um Lamborghini. Avalia-o com quatro estrelas.
Segue-se a lista dos 10 piores.
Vauxhall Astra SRi NAV Motor: 1598 cc, 4 cilindros, turbo, gasolina -197 cv às 4700 rpm; O britânico destaca a cor e o turbo do modelo, referindo também: “Seria bom para todos os que precisam de quatro rodas e um sítio para se sentarem quando se deslocam. E agora estou um bocado zonzo, o que é provavelmente uma coisa boa, porque não tenho nada mais a dizer sobre ele.” De 0 a 5 atribui-lhe duas estrelas.
Infiniti Q30 Premium Tech Motor: 2143 cc, 4 cilindros, turbodiesel - 168 cv às 3400 rpm; Classifica-o de poupado, mas refere que é muito barulhento. Em resumo: “Uma confusão, mas pelo menos tem bom aspeto”, referiu atribuindo-lhe uma classificação de duas estrelas.
Skoda Superb SE L Executive Motor: 1968 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 148 cv às 3500 rpm; “É uma forma barata de comprar um Volkswagen Passat, porque é o que ele é debaixo da pele.” Jeremy Clarkson compara o Superb a um M1, revelando que sofrem de um pequeno problema, são ambos carros medianos e por isso pouco estimulantes. Resume-o desta maneira: “O Skoda tem a mesma alma que um frigorífico.” No final, atribui-lhe uma avaliação de duas estrelas.
Zenos E10 S Motor: 1999 cc, 4 cilindros, turbo, gasolina / 247 cv às 7000 rpm; Classifica-o como um carro talhado para as pistas, já que não tem portas, janelas, ou rádio, mas para o quotidiano é extremamente barulhento, a direção é pesada e os travões não oferecem confiança. Um modelo demasiado ‘despido’ de tudo, parco em equipamento tecnológico e que é classificado com duas estrelas.
Renault Kadjar dCi 130 Signature Nav Motor: 1598 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 129 cv às 4000 rpm; Não aponta qualquer aspeto positivo, brincando com o facto de ser um carro que não serve para colocar em poster num quarto de um adolescente, nunca irá aparecer na saga Velocidade Furiosa ou será sequer opção para o jogo Forza Motorsport. A classificação é de duas estrelas.
BMW X1 xDrive25d Motor: 1995 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 228 cv às 4400 rpm; É um modelo que classifica de “horrível” e que lhe deixa a impressão que os engenheiros da BMW não quiseram construir, daí sair das fábricas da Índia, China e Rússia. Apesar disso, acaba por não o achar mau de todo, mas não é um ‘verdadeiro’ BMW. A classificação é de duas estrelas.
Seat Leon X-Perience SE Technology Motor: 1968 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 148 cv às 3500 rpm; Em 31 anos a testar carros, Jeremy Clarkson nunca tinha experimentado um Seat. A marca nunca lhe havia disponibilizado nenhum e ele também nunca pedira qualquer um. Apesar de achar elegantes os retrovisores, tudo resto considera ser: “O desperdício mais desinteressante de metal, vidro e plástico desde o telemóvel Microsoft Kin.” A classificação é de duas estrelas.
Nissan GT-R Track Edition Motor: 3799 cc, V6, biturbo, gasolina / 542 cv às 6400 rpm; Na versão normal, considera-o um dos melhores carros de sempre e atribuiu-lhe cinco estrelas. Já a versão de pista é tão poderosa e ‘inguiável’ que não tem qualquer propósito de existir fora dos traçados, não lhe atribuindo sequer qualquer estrela na classificação.
Volkswagen Scirocco 2.0 TDI Motor: 1968 cc, 4 cilindros, turbodiesel / 148 cv às 3500 rpm; Foi o seu primeiro carro e hoje, ao colocar a trabalhar a versão a diesel, considera que tem o barulho errado e não consegue superar o facto de estar a conduzir um carro baseado no Golf Mk6 ao invés de num muito melhor Mk7. A falta de potência é uma das coisas visadas como negativa. A classificação é de duas estrelas.
Hyundai i800 Motor: 2497 cc, 4 cilindros, turbodiesel – 134 cv às 3600rpm; Da presente lista, talvez seja o pior dos piores para o britânico, que assim o avalia: “É aborrecido, lento, feio e terrível.” À semelhança do Nissan GT-R Track Edition, mas por motivos diferentes, também não o avalia com qualquer estrela.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Conhecido de todos, Jeremy Clarkson é um dos nomes incontornáveis do grande ecrã no que a automóveis diz respeito. O ex-apresentador de Top Gear, que atualmente dá a cara em The Grand Tour, já deve ter tido em mãos todo o tipo de veículos. Com uma personalidade forte e crítica, é sempre interessante vermos que carros lhe ‘tocaram o coração’ e que ele elege como os melhores dos anos 2015 e 2016, atribuindo-lhes uma classificação de zero a cinco estrelas.

Quando falamos de testes a carros, Jeremy Clarkson aparece-nos como um nome incontornável nessa matéria. À memória vêm-nos as inúmeras peripécias dos muitos anos de Top Gear, ou no mais recentemente programa The Grand Tour. Pois bem, anualmente são muitos os carros que passam pelas mãos do britânico e há cerca de um ano este fazia uma lista com os 10 piores que havia experimentado em 2015 e 2016, publicada na sua coluna no jornal The Sunday Times.

Um interessante ‘exercício de estilo’ que aqui recordamos, até porque são modelos perfeitamente atuais, em que Jeremy Clarkson é “igual a si próprio” a comentar. A lista é intitulada “The Terrible 10”, conta com uma avaliação de 0 a 5 estrelas para cada modelo.

André Duarte

Fonte: The Sunday Times

Nota: as características dos carros são extraídas do artigo original, sendo referentes aos modelos que Jeremy Clarkson experimentou.