A Byton é um promissor fabricante de automóveis chinês, que tem a particularidade de trazer ao leme dois alemães ex-BMW, Carsten Breitfeld e Daniel Kirchert (engenheiro que também passou também pelos quadros da Infiniti). Juntos viram potencial na criação de uma nova marca para combater o sucesso emocional em que se transformou a americana Tesla, projeto que arrancou oficialmente nesta edição do salão automóvel de Frankfurt, com a apresentação do primeiro automóvel de produção em série.
O M-Byte é a versão definitiva do SUV elétrico que o fabricante sedeado em Nanjing antecipou no CES, em 2018. E deverá chegar ao mercado chinês já no final do próximo ano. O lançamento no mercado europeu acontecerá em 2021, com preços que arrancam nos 41 mil euros, antes de impostos…
Com 4,87 metros de comprimento e o formato da moda, o M-Byte terá duas versões com diferentes autonomias (360 e 435 km, segundo o ciclo de homologação WLTP). A versão de acesso à gama, só com tração traseira, terá motor de 268 cv (200 kW) alimentado por bateria com 73 kWh de capacidade; no SUV mais potente, motor de 414 cv (300 kW), bateria com 95 kWh de capacidade e tração integral. Para as duas versões, sistema de carregamento que garante até 80% de carga nas baterias em 35 minutos.
Os bancos dianteiros giratórios e o sistema de reconhecimento facial do protótipo, bem como as câmaras no lugar de espelhos retrovisores, não passaram para o carro de produção em série, mas os engenheiros da Byton mantiveram no cockpit do seu SUV 100% elétrico um dos elementos mais espetaculares e diferenciadores face a toda a concorrência: um ecrã gigante com 48″ de ponta a ponta do tablier, que se combina com outros dois ecrã táteis de menores dimensões, um instalado no centro do volante, outro tipo ‘tablet’ na consola central entre os bancos dianteiros.
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